dependência química 14
Dependência Química Sintomas, Causas E Tratamento Dra Aline Rangel
Nessa etapa, o usuário já está em um padrão de consumo que aumenta o risco dos problemas e consequências relativos à substância usada.
clínica de reabilitação particular
Assim, aos poucos, o interno vai se convencendo de que é possível mudar e que muitos dos seus posicionamentos passados não só o prejudicaram como também afetaram as pessoas ao seu redor. Ao trabalhar conceitos como responsabilidade e autopreservação, por exemplo, conseguimos que ele vislumbre sua impotência perante o vício. Dito isso, ainda confio que a internação seja o melhor caminho – preferencialmente voluntária, mas se não for possível, os outros tipos também devem ser considerados. Afinal, toda pessoa tem a sua própria trajetória, que não deve ser desconsiderada na adoção do tratamento ideal. É só observar uma festa rave para atestar isso – a administração de substâncias sintéticas é quase um “kit balada” obrigatório.
química é considerada uma doença, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A dependência está envolvida por tabus sociais, o que prejudica a realização do seu diagnóstico e consequentemente, seu tratamento. A maioria dos usuários são
O Hospital Santa Mônica é o primeiro Hospital Psiquiátrico Privado com Acreditação ONA. Estes fatores podem estar diretamente ou indiretamente relacionados com a influência de uma dependência.
Os sintomas apresentados por um dependente químico durante uma crise de abstinência variam conforme uma série de aspectos. A terapia ocupacional engloba atividades artísticas, como desenho, pintura e música com a finalidade de aumentar a percepção do paciente de si mesmo. Por isso, é importante observar que existem diversos níveis de dependência e nem sempre é preciso que o usuário tenha o seu comportamento totalmente alterado com a substância ou que ele seja capaz de cometer transgressões para conseguir a droga. A droga entre os advogados não se limita em nenhum caso ao uso fora do escritório, nem em alguma atividade pós-trabalho. Nessa fase funciona fundamentalmente o mecanismo de reforço positivo, os consumos são ocasionais ou pouco regulares o que justifica a ausência de efeitos negativos ou, se presentes, não serem muito significativo.
Nem todas as questões relativas ao descontrole financeiro estão necessariamente ligadas ao vício, mas precisamente ao descontrole do lado emocional. É uma fase de extrema solidão para o dependente, que costuma inclusive verbalizar a dor de que, em tese, “ninguém o compreende” e que “todos se afastaram dele”. Isso acontece por haver um aumento gradativo da tolerância do corpo, que gera uma necessidade de consumo ainda mais crescente. É assim que, o que antes era só uma “dosezinha com uns amigos” se torna um consumo constante e abusivo que chamamos dependência. O principal problema que leva a isso é que a realidade pode ser dura demais para ser devidamente encarada.
Os parentes e amigos precisam receber orientações sobre como lidar com o dependente e como se estruturar emocionalmente para essa tarefa. A pessoa dependente geralmente apresenta mudanças progressivas de comportamento, que fazem o organismo se adaptar à droga. Consultas para entender a motivação do paciente em realizar o tratamento também são realizadas com o auxílio de psicólogos e psiquiatras, que explicam quais os benefícios que o dependente químico alcançará ao interromper o uso de substâncias. Pelo fato da dependência química ser considerada um transtorno psiquiátrico, ela altera a percepção e capacidade de raciocínio do dependente. Isso acaba por afetar a sua produtividade no trabalho, pode desencadear problemas financeiros, causar brigas com pessoas próximas e até pode levar o dependente a cometer crimes e furtos por conta das drogas.